A Xiaomi tem se destacado no mercado de smartphones com opções que atraem diversas faixas de consumidores, entretanto, nem sempre o investimento em um dos seus celulares de 256GB justifica o custo. Alguns modelos, apesar de suas características aparentemente vantajosas, apresentam desvantagens que precisam ser avaliadas. Vamos discutir os aspectos que podem fazer com que três modelos específicos da Xiaomi não corresponderem às expectativas quando o assunto é custo-benefício.
3. Xiaomi 13 Pro
O Xiaomi 13 Pro é um smartphone que impressiona pelas suas especificações técnicas. A tela AMOLED de 6.73 polegadas com qualidade WQHD+ e a suavidade proporcionada pela taxa de atualização de 120Hz são aspectos desejáveis para quem busca uma experiência visual de alta qualidade.
O desempenho também é robusto graças ao processador Snapdragon 8 Gen 2 e ao RAM de 12GB, além de um conjunto de câmeras triplas de 50MP que prometem capturas fotográficas excepcionais. Não menos importante é a bateria de 4.820mAh.
Entretanto, esse aparelho topo de linha da Xiaomi começa com o preço de R$ 1.600. O valor elevado leva os consumidores a terem expectativas altíssimas; no entanto, alguns pontos podem decepcionar. Há relatos de atualizações de software não suficientemente frequentes e preocupações com a qualidade de construção.
Problemas de software, instabilidade no sistema e a presença de aplicativos pré-instalados que não podem ser removidos, o que é conhecido como bloatware, são queixas comuns de usuários, impactando na performance do aparelho. O valor de revenda também pode ser um ponto de consideração, já que costuma ser mais baixo se comparado a aparelhos de outras marcas mais estabelecidas.
2. Redmi Note 12 Pro 5G
Em segundo lugar, o Redmi Note 12 Pro 5G procura equilibrar características premium com um preço intermediário, começando em R$ 1.800. Com uma tela OLED de 6.67 polegadas Full HD+ e 120Hz de taxa de atualização, esse dispositivo favorece tanto jogadores quanto consumidores de conteúdo multimídia. O processador é o Dimensity 1080 MediaTek acompanhado de 6 GB de RAM e uma bateria de 5.000mAh.
Apesar dessas qualidades, algumas ressalvas precisam ser feitas. A mesma insatisfação com atualizações de software insuficientes persiste, além de relatos de problemas de software que podem frustrar os usuários.
O excesso de aplicativos desnecessários também é uma reclamação que afeta a experiência do usuário. Além disso, a durabilidade e o valor de revenda são aspectos considerados inferiores, especialmente quando colocados lado a lado com dispositivos de faixa semelhante de outras marcas reconhecidas.
1. Poco X5 Pro
Por fim, o Poco X5 Pro entra no mercado como uma opção de gama média, com um custo inicial em torno de R$ 1.500. Com a mesma dimensão e resolução de tela do Redmi Note 12 Pro 5G e mantendo a taxa de atualização de 120Hz, o aparelho oferece uma boa qualidade visual.
O chipset é o Snapdragon 778G e é complementado por 6GB de RAM. O conjunto de câmeras acompanha a tendência de uma câmera principal robusta de 108MP e promete impressionar no que tange à fotografia. A carga da bateria segue o padrão da linha com 5.000mAh.
No entanto, apesar de suas características promissoras, o Poco X5 Pro enfrenta desafios semelhantes aos seus irmãos mais caros. As atualizações do sistema podem não acompanhar as necessidades dos usuários ao longo do tempo, e o bloatware muitas vezes acaba por comprometer o desempenho esperado. O material de construção também pode desencorajar consumidores mais atentos a esses detalhes.
Confira também: Top 4 celulares da Motorola com 256GB que vale o esforço comprar em 2024